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Um lugar para conhecer

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Como a vida de todos nós, nesses últimos meses, mudou muito, em decorrência das limitações impostas, tudo o que remete à liberdade se torna uma aspiração. Os filmes e livros que proporcionam viagens pela imaginação têm sido grandes parceiros para amenizar a vontade de sair, reencontrar amigos, conhecer novos lugares.

O livro 1.000 Lugares Para Conhecer Antes de Morrer, escrito pela jornalista americana Patricia Shultz, é um bom companheiro. Mesmo para os que não gostam de viajar, mas são curiosos, ele é uma boa opção, pois, apresenta lugares, de belezas indescritíveis, existentes em várias partes do planeta. Ainda que alguns nunca sejam visitados fisicamente, o livro possibilita viajar imaginariamente até eles, o que proporciona uma boa sensação, quase de liberdade.

Nosso país está representado no livro por suas lindas paisagens e atrações do norte ao sul. São destacadas as belezas naturais dos morros do Rio de Janeiro, as praias do Nordeste, o Pantanal, a Amazônia, as Cataratas do Iguaçu, as cidades históricas de Minas Gerais. No Sul, bem perto de nós, há um destaque especial para a Festa da Vindima da Casa Valduga, localizada em Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos. Na festa os turistas podem voltar ao passado e esmagar as uvas com os pés, ao som de músicas típicas italianas, atração que concedeu à vinícola o título de pioneira no enoturismo.

A vinícola merece ser conhecida, não apenas por constar no livro que foi um dos mais vendidos da lista do New York Times, ou por ser uma referência na elaboração de vinhos e espumantes finos no Brasil, ou por possuir na sua história mais de 300 prêmios internacionais, mas por reconhecer que o sucesso de hoje está alicerçado no legado deixado pelos ascendentes italianos.

Passados 135 anos, quatro gerações, o respeito à experiência e o reconhecimento da tradição familiar é evidente no relato da história do patriarca Luiz Valduga. Sua trajetória é representada por dois chapéus, um de palha para o trabalho e outro de feltro para sair. O primeiro acordava antes do raiar do dia. O segundo, dormia após as missas e eventos sociais. Em seus dois chapéus, Luiz traduzia a vida de quem trabalhava de sol a sol e vivia a tradição de sua comunidade.

Dois mundos unidos pelo orgulho do trabalho bem feito e pela honradez de suas conquistas, celebradas sempre com muita humildade Seu lema: Antes de fazer duas garrafas de vinho, faça uma bem-feita. Por isso, a vinícola é um lugar para ser conhecido, pois é a prova de que um trabalho realizado com fé, força, coragem e valores tem como consequência um negócio de sucesso.

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